Shell e Petrobras assinam contratos para sondas de perfuração da Noble

Shell e Petrobras assinam contratos para sondas de perfuração da Noble

A Noble Corporation, uma referência em equipamentos de perfuração offshore, celebrou contratos com a gigante da energia Shell, sediada no Reino Unido, e com a Petrobras, a estatal brasileira de petróleo e gás, para duas de suas sondas de perfuração de 7ª geração.

Destino: Mauritânia e Brasil
A Shell contratou a sonda de perfuração Noble Voyager para a exploração de um poço de águas profundas na Mauritânia. Atualmente, a sonda opera offshore no México a serviço da Shell.

O novo acordo tem uma duração estimada de 60 dias, a uma taxa diária não revelada, inclui taxas de mobilização e desmobilização e opções para estender a duração por até 24 meses adicionais. Segundo a Noble, as atividades devem começar logo após o término do contrato atual da sonda com a Shell.

Uma nova jornada nas águas brasileiras
Além disso, a Petrobras concedeu um contrato de longo prazo para a sonda de perfuração ultra-profunda Noble Faye Kozack para operações nos campos BM-S-11 e Tupi, offshore no Brasil. Atualmente, a sonda opera no Golfo do México, nos Estados Unidos.

O contrato tem uma duração fixa de dois anos e meio, com início previsto para o quarto trimestre do ano. É avaliado em aproximadamente $500 milhões, incluindo uma taxa de mobilização e serviços adicionais prestados.

A Noble retorna às águas brasileiras
“Estamos encantados por termos assegurado este contrato, que marcará o retorno de uma sonda de perfuração da Noble às águas brasileiras e representa nossa primeira colaboração com a Petrobras em muitos anos”, disse Robert Eifler, Presidente e CEO da Noble Corporation.

“O Brasil é um dos mercados de águas profundas mais empolgantes do mundo no momento, em grande parte devido aos planos ambiciosos da Petrobras de desenvolver ainda mais o fornecimento de hidrocarbonetos brasileiros. Estamos ansiosos para oferecer operações seguras e eficientes neste amplo escopo de trabalho a longo prazo.”

Fonte: Click Petróleo e Gás