Aliança Navegação e Logística foca em infraestrutura operacional em 2015

Aliança Navegação e Logística foca em infraestrutura operacional em 2015

Outro foco importante é a cabotagem. A companhia espera aumentar ainda mais sua atuação no modal

A Aliança Navegação e Logística está atenta as necessidades do mercado, por isso a empresa está com a sua estratégia focada no transporte terrestre. Pensando nisso, a companhia criou a ATM (Aliança Transporte Multimodal), ampliando sua infraestrutura para recebimento, armazenagem, paletização, consolidação, desconsolidação e entrega de cargas a partir dos portos de Itapoá e Chibatão.

De acordo com o diretor superintendente da Aliança, Julian Thomas, a empresa disponibilizará a infraestrutura operacional necessária para garantir o nível de serviço no transporte multimodal e na geração de serviços de alto valor agregado às cadeias logísticas de clientes. “A expectativa é crescermos em volume em torno de 10% em relação ao ano passado”, disse.

Outro foco importante muito destacado por Thomas, é a cabotagem. A companhia espera aumentar ainda mais sua atuação no transporte do modal de carga de projeto. Segundo ele a crise traz oportunidades e “a cabotagem tem crescido muito, e na crise estamos percebendo que os clientes estão procurando o baixo custo e tem visto nesse mercado a chance e a grande capacidade que tem a oferecer”.

No ano passado, a companhia cresceu 30% em volume somente no modal. Para esse ano, a expectativa de crescimento gira em torno de 10% a 20%. “Queremos tornar a cabotagem mais competitiva e conquistar novos clientes para esse mercado, principalmente aqueles de pequenas e médias empresas”, completou.

A companhia que adquiriu a pouco tempo os serviços de transporte marítimo da chilena CCNI (Chilena de Navegação Interoceânica S.A), incluindo as relacionadas com agenciamento de carga da Agunsa (Agencias Universales S.A), assinou um acordo de cooperação global com a United Arab Shipping Company.

Segundo Julian, a empresa está buscando outros mercados de investimento diante da crise, a fim de garantir crescimento. “Até agora, nosso mercado era focado na América Latina, mas estamos expandindo para outros. Estamos tendo uma consolidação ainda mais forte na costa oeste da América do Sul com a aquisição da CCNI”, finalizou.

Fonte: Guia Marítimo / Kamila Donato