Uso do modal hidroviário pode evitar esgotamento da BR-163

Uso do modal hidroviário pode evitar esgotamento da BR-163

Companhia Docas do Pará quer ainda licitar um terminal para fertilizantes otimizando os caminhões que desembarcam no terminal

O transporte hidroviário de grãos pelo rio Tapajós não vai trazer apenas ganhos de frete, segurança e menos poluição. Será também crucial para impedir o esgotamento da BR-163 após o seu asfaltamento completo, algo que o governo federal promete agora via concessão para até o fim de 2015.

A estimativa da Atap, associação que reúne as empresas dos terminais privados em Miritituba, é de que em seis anos passem a transitar até 2 milhões de carretas por ano na rodovia federal, para movimentar os 40 milhões de toneladas de grãos previstos pelo setor.

A Cargil que se intalou em Santarém, conhece os problemas, um dos “ruídos” com a comunidade foi o aumento de trânsito com caminhões. A BR-163 corta a cidade e termina, literalmente, na entrada do porto. De acordo com Clythio Van Buggenhout, diretor de portos da Cargill, o governo federal pretende fazer uma concessão para a duplicação dos 12 últimos quilômetros da rodovia, de modo a criar uma via dedicada ao porto

Além dos grãos, a CDP (Companhia Docas do Pará) quer licitar um terminal para fertilizantes, otimizando o retorno de caminhões que desembarcam no terminal. Outra alternativa defendida pelo governo é escoar 60% da produção da Zona Franca de Manaus por Santarém para atender o Centro-Sul.

Fonte:Guia Marítimo