A Transpetro/Petrobras pratica a diferenciação entre seus Marítimos, para um determinado Sindicato elas atendem tudo, mas para os demais ela impõe, “é isso e pronto”, sequer analisa a pauta de reivindicações, apresenta a proposta pronta para ser assinada. Não nos respeitam, temos que engolir goela abaixo sem questionar.

Infelizmente a prática tem sido esta, não há acordo, o dito acordo é unilateral, imposto por elas! Lembramos aos companheiros que não há vitória sem luta, que “preferimos as lágrimas da derrota à vergonha de não ter lutado”!

A Transpetro/ na Pessoa do Presidente Sérgio Machado, tinha uma reunião agendada conosco, em 18 de fevereiro, para tratar do nosso acordo coletivo de trabalho, em cima da hora a sua secretária cancelou dizendo que remarcaria dias depois, no entanto, até o momento, sequer deram satisfação. É assim que nos tratam: dois pesos e duas medidas, para uns “TUDO” para os demais o “RESTO”.

Saibam eles que não tememos o rufar dos tambores, o barulho do cair da chuva, nem o tremor da terra, estamos convictos que temos cumprido com o nosso dever e cumpriremos sempre. Não nos curvaremos diante da tirania, da covardia, da falta de isonomia de tratamento, digam que é mentira e eu mostrarei em qualquer fórum o tratamento que é dado para um determinado segmento e para os demais (que é tratado como resto) é dado migalhas, como se todos a bordo não fossem importantes elos dessa corrente que faz o navio navegar e operar!

Ficam aqui companheiros, nosso repúdio a falta de diálogo da empresa e o tratamento discriminatório que é dado por elas aos Técnicos CONDUTORES DE MÁQUINAS DA MARINHA MERCANTE que ao longo dos anos tem prestado relevantes serviços a Transpetro/Petrobras.

Alcir da Costa Albernoz
Presidente do SINCOMAM
Sindicato Nacional dos Condutores da Marinha Mercante e Afins