Submarino que sumiu em passeio para ver destroços do Titanic: o que se sabe e o que falta esclarecer
O intuito era fazer uma expedição turística de 10 dias pelo oceano Atlântico para ver os destroços do Titanic, que naufragou em 1912. Mas o submarino com capacidade para cinco pessoas despareceu no domingo (18), pouco depois de começar a descer para chegar ao fundo do mar.
Abaixo, veja o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o caso:
O que aconteceu?
Um submarino de turismo desapareceu no Oceano Atlântico pouco depois de começar a descer até o fundo do mar. O submarino foi levado até o local em uma grande embarcação que saiu de Newfoundland, no Canadá. Como o modelo não é autônomo, igual um submarino de grande porte, ele precisou ser carregado na superfície do mar por 643 km até a região de mergulho.
Qual era o objetivo do passeio?
Fazer uma expedição pelos destroços do Titanic, navio que naufragou em 1912.
Qual é o modelo do submarino?
A embarcação, que tem 6,5 metros de comprimento por 3 metros de largura, chama-se Titan. Este tipo de submarino pode levar até cinco passageiros.
Quando aconteceu?
No domingo (18), o submarino começou a descer ao fundo do mar, mas desapareceu pouco depois. O trajeto até o fundo do mar deveria levar duas horas, e a embarcação parou de se comunicar depois de uma hora e 45 minutos de descida.
Quem oferece o passeio e quanto custa?
A Expedição Titanic é uma viagem oferecida pela empresa OceanGate. O passeio para ver os destroços do Titanic custa US$ 250 mil (R$ 1,19 milhão) por pessoa.
Quem está a bordo?
Há um piloto e quatro passageiros a bordo. Os nomes confirmados são:
- Stockton Rush, diretor-executivo da OceanGate e piloto do submarino;
- Shahzada Dawood, empresário paquistanês;
- Suleman Dawood, que é filho de Shahzada;
- Hamish Harding, bilionário e explorador britânico;
- Paul-Henry Nargeolet, ex-comandante da Marinha Francesa e principal especialista no naufrágio do Titanic.
O que pode ter causado o problema com o submarino?
Eric Fusil, um professor associado e diretor do centro de construção naval da Universidade de Adelaide, na Austrália, descreveu algumas possibilidades: