No dia 17 de maio, um dia como qualquer outro para a tripulação da embarcação pesqueira Rei Arthur I, transformou-se em uma situação de emergência. Enquanto a embarcação realizava sua rotina de pesca na costa do litoral norte do Rio Grande do Sul, um dos tripulantes se feriu a bordo. A Agência da Capitania dos Portos em Tramandaí (AgTramandai) foi imediatamente alertada sobre a situação e o Serviço de Busca e Salvamento da Marinha, conhecido como Salvamar Sul, foi acionado.

O Resgate: Uma Operação Conjunta

A missão de resgate envolveu uma equipe formidável, composta por cinco militares, uma Embarcação de Casco Semi Rígido (ECSR-P) e duas viaturas da AgTramandai. Além disso, uma aeronave do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Sul, baseada no município de Rio Grande-RS, foi destacada para auxiliar na evacuação médica do pescador. Para alcançar o local da monoboia onde ocorreu o acidente, foi utilizada a embarcação de apoio marítimo Sea Star da Transpetro.

A Evacuação Médica e o Atendimento em Terra

Uma vez a bordo do Rei Arthur I, a equipe de resgate conduziu o pescador ferido para a terra firme, desembarcando no Trapiche da Transpetro em Imbé-RS. Lá, uma ambulância e dois militares do Corpo de Bombeiros Militar de Tramandaí-RS estavam prontos para transportar o ferido à Policlínica Municipal de Imbé-RS para receber o tratamento médico necessário.

O Compromisso da Marinha com a Salvaguarda da Vida Humana no Mar

Este resgate é um exemplo da missão vital que o Serviço de Busca e Salvamento da Marinha (Salvamar) realiza: prover o salvamento de pessoas em perigo no mar, dentro da área marítima de responsabilidade brasileira. O Salvamar possui uma frota de navios de socorro e pode contar com aeronaves, mergulhadores da Marinha, bem como embarcações de entidades privadas e órgãos governamentais, para assegurar a salvaguarda da vida humana no mar.

Fonte: Defesa em Foco