Projeto da Braskem no México sobe para US$ 5,2 bi

Projeto da Braskem no México sobe para US$ 5,2 bi

A Braskem e a sócia Idesa já tinham investido, até o fim de 2014, US$ 4,2 bilhões no complexo Etileno XXI, segundo Fadigas, presidente da petroquímica brasileira

O aporte adicional de US$ 600 milhões no complexo petroquímico do México, que está sendo erguido em parceria entre Braskem e a mexicana Idesa, vai garantir autossuficiência energética para o empreendimento e abre a possibilidade de venda de energia excedente, de acordo com a brasileira. Com essa revisão, anunciada na semana passada, o investimento previsto para o projeto subiu de US$ 4,6 bilhões para US$ 5,2 bilhões.

“O aporte altera o escopo da unidade geradora de energia do complexo, com o objetivo de garantir autossuficiência, melhora na confiabilidade do fornecimento de energia e possibilidade de venda do excedente para a rede. Também estão incluídos gastos adicionais com infraestrutura e serviços locais”, informou em nota a Braskem.

No comunicado da semana passada, a companhia, que detém 75% do projeto, indicou que sua parcela referente à contribuição adicional gira em torno de US$ 450 milhões. “O valor correspondente à parcela da contribuição adicional da Braskem, contudo, não implicará em um aumento do seu patamar anual de investimentos, que segue em linha com sua estratégia de gestão de portfólio e de gastos fixos”, disse a companhia, que ainda não divulgou o orçamento de investimentos para 2015.

O projeto Etileno XXI, que deve entrar em operação no fim deste ano no Estado de Veracruz, engloba três fábricas de polietileno, com capacidade total de produção de 1,05 milhão de toneladas por ano, integradas a uma central petroquímica (cracker) base etano.

Em encontro com jornalistas em fevereiro, o presidente da Braskem, Carlos Fadigas, disse que o investimento acumulado no complexo alcançou US$ 4,2 bilhões em 2014, dos quais US$ 2,9 bilhões financiados via project finance e o remanescente (US$ 1,3 bilhão) desembolsado pela petroquímica e a sócia mexicana.

Fonte: Valor Econômico/Stella Fontes | De São Paulo