Portonave bate recorde histórico na movimentação de contêineres

Portonave bate recorde histórico na movimentação de contêineres

A nova marca foi batida durante a operação do navio E.R Canada

A Portonave bateu recorde histórico de movimentação mensal em fevereiro, com mais de 100 mil TEUs – medida que corresponde a contêineres de 20 pés. É o segundo recorde do terminal portuário em dois meses. O último havia sido batido em dezembro de 2020, quando foram movimentados 95 mil TEUs.

A nova marca foi batida durante a operação do navio E.R Canada, em 26 de fevereiro. A embarcação tem 277 metros de comprimento e faz parte do Serviço GS1, que liga o Brasil aos Estados Unidos.

O novo recorde de movimentação é simbólico para a Portonave, no momento em que o mundo ainda enfrenta o desafio da pandemia. O ano de 2020 começou cercado de dúvidas, com o coronavírus afetando a China, que é um dos principais mercados dos produtos catarinenses. Após o vírus ter se tornado uma ameaça global, a produção industrial teve queda, em razão da falta de insumos, e o vaivém dos navios foi afetado. O resultado foi o aumento no preço do frete, acompanhado, internamente, da desvalorização do real – o que causou preocupação nos primeiros meses do ano.

Após esse solavanco o cenário internacional reagiu, contrariando as previsões pessimistas divulgadas no inicio da pandemia – diz o diretor superintendente da Portove, Osmari de Castilho Ribas.

Ele avalia que o crescimento experimentado neste início de 2021 é viável, graças à combinação entre a qualidade da indústria catarinense, o perfil de produtos e a capacidade operacional dos portos. Castilho destaca que a abertura da nova bacia de evolução no Complexo Portuário do Itajaí-Açu foi fundamental para manter em alta as operações. Em 2020, o terminal foi responsável por 62 manobras na nova bacia.

O crescimento é sustentável. Esperamos uma retomada consistente do comércio internacional, com maior integração, redução de barreiras, e que nosso país possa estar alinhado com a visão global e acordo bilaterais de comércio – diz.

Em junho do ano passado a Portonave foi o único terminal brasileiro a receber atracação do APL Paris, o maior navio que já navegou a costa brasileira. O porto foi escolhido por ser um dos únicos no país com capacidade operacional e de infraestrutura para receber o gigante.

Fonte: nsctotal

Foto: divulgação /Portonave