Porto do Açu recebe R$ 633 milhões em 2014

Porto do Açu recebe R$ 633 milhões em 2014

Empreendimento bateu recorde de investimentos no 1º trimestre de 2014

O Porto do Açu recebeu investimentos de R$ 633,7 milhões de janeiro a março. O montante é o maior já investido em um único trimestre desde o início da construção do empreendimento em 2007.

O investimento nesse trimestre reflete o avanço físico das obras de construção do Porto do Açu. Somente neste início de ano, já foram assinados dois importantes contratos comerciais, com Edison Chouest e BP, que trazem receita adicional com o aluguel de área, além de uma expectativa de grande fluxo de embarcações para o canal do Terminal 2 (T2 – terminal onshore).

Do total de R$ 633,7 milhões investidos, R$ 204 milhões foram aplicados pela LLX Minas-Rio, responsável pelo desenvolvimento do Terminal de minério de ferro do Porto.

O restante de R$ 429,7 milhões foi aplicado pela Prumo na construção do Terminal 2 e infraestrutura do Porto do Açu (dragagem do canal do T2, construção de cais e quebra-mar, linha de transmissão de energia, entre outros). Desde o início da construção, em 2007, até março deste ano, já foram aplicados R$ 5,8 bilhões no empreendimento. Destes, R$ 2,8 bilhões foram investidos pela LLX Minas-Rio e R$ 3 bilhões pela Prumo.

No primeiro trimestre, a Prumo apresentou uma receita líquida de R$ 17,2 milhões, referente ao aluguel de área a seus clientes Technip, NOV, Intermoor, Wartsila, Eneva e OSX. As despesas administrativas reduziram 18%, em comparação com o mesmo período do ano anterior, caindo de R$ 34 milhões para R$ 28,2 milhões.

As despesas financeiras somaram R$ 22,8 milhões, compostas principalmente de despesas com pagamentos de juros relativos a empréstimos bancários e variação monetária. A Prumo terminou o primeiro trimestre de 2014 com um saldo em caixa e equivalentes de R$ 374,4 milhões. No período, a companhia registrou prejuízo líquido de R$ 13,1 milhões.

O início de operação do Porto do Açu está previsto para junho deste ano, com a operação de unidades dos nossos clientes já instalados no canal do T2.

Fonte: Guia Marítimo