Porto de Paranaguá realiza embarque recorde de farelo de soja

Porto de Paranaguá realiza embarque recorde de farelo de soja

O Porto de Paranaguá está realizando o maior embarque de farelo de soja em um único navio. O graneleiro Pacific Myra tem 292 metros de comprimento (loa) e 45 metros de largura (boca). Ele atracou no berço 214 no último final de semana e segue sendo carregado. A embarcação vai levar para a Holanda 108.577 toneladas do produto. As informações são da empresa pública Portos do Paraná.

A embarcação atracou no Porto de Paranaguá no último sábado (10), por volta das 17h. Na tarde desta segunda-feira (12) ainda restavam 65 mil toneladas para completar a carga. A previsão é que o navio zarpe nesta quarta-feira (14), às 3h.

Com bandeira panamenha, o navio Pacific Myra tem capacidade para carregar até 180 mil toneladas de granéis sólidos. A embarcação está entre as maiores do segmento a operar no Porto de Paranaguá.

Segundo o diretor de Operações da Portos do Paraná, Luiz Teixeira da Silva Júnior, a viabilidade dessa operação de navio de maior porte (comprimento maior que 145 metros) mostra ao mercado que os terminais paranaenses têm condições de atender as demandas de mercado. “Muito embora não seja comum navios graneleiros desse porte, estamos mostrando que podemos nos habilitar para operação desse tipo, aproveitando oportunidades de mercado. Mostramos ao mercado nossa capacidade operacional”, afirmou.

Esforços

O gerente de Operações da Portos do Paraná, Gilmar Francener, disse que a carga está saindo por correias transportadoras de quatro terminais diferentes que compõem o Corredor de Exportação para os porões do Pacific Myra. Pelos silos públicos horizontais serão carregadas 20.272 toneladas; pelo terminal Centrosul, 9 mil toneladas; pelo terminal Coamo, 37.327 toneladas; e pelo terminal Cotriguaçu, 31.478 toneladas. A agência responsável é a Cargill e a operação é da Tibagi.

“Para esse tipo de operação, solicitamos um aceite técnico do porto. A Portos do Paraná, por sua vez, autoriza o recebimento do navio mediante um planejamento de atracação, avaliando as condições de espaço e compatibilidade com os navios dos berços adjacentes”, explicou o gestor.

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná