Parceria entre MInfra e Banco Mundial viabiliza estudos nas hidrovias do Tapajós e Madeira

Parceria entre MInfra e Banco Mundial viabiliza estudos nas hidrovias do Tapajós e Madeira

Consultoria holandesa Royal Haskonings deve concluir análise sobre o potencial de PPP nas hidrovias até fevereiro de 2021

O Ministério da Infraestrutura (MInfra) anunciou que a consultoria holandesa Royal Haskonings iniciou os estudos para avaliação de Potencialidade de Participação Privada (PPP) para manutenção e operação das hidrovias do Tapajós e do Madeira.

A medida faz parte de um memorando de entendimento assinado entre o MInfra e o Banco Mundial, que visa melhorar a eficiência da logística de exportação e do desenvolvimento regional do Arco Norte, principalmente nos estados do Tocantins, Amazonas e Pará.

A expectativa é que a conclusão dos trabalhos ocorra até fevereiro de 2021. Caso os estudos comprovem cenário econômico favorável para usuários, investidores e governo, uma das possibilidades para as hidrovias é a estruturação de um processo de parceria com o setor privado.

“O Brasil tem um potencial significativo para o transporte hidroviário interior. Entretanto, esse potencial não é totalmente utilizado, entre outros fatores, pelo baixo índice de investimentos. Nossa ideia é aumentar a participação privada nesse setor, com o intuito de desbloquear esse potencial”, avaliou o secretário nacional de Portos e Transportes Aquaviários do MInfra, Diogo Piloni, em nota.

Tapajós e Madeira

Segundo dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), em 2019, foram transportadas 40,3 milhões de toneladas em todas as hidrovias brasileiras. Somente no Rio Tapajós, foram 10,9 milhões de toneladas (27%) e no Rio Madeira, 9 milhões de toneladas (22,4%), ou seja, quase 50% do volume total movimentado. Daí a importância de um processo de parcerias público-privadas (PPPs) na região.

*Com informações do Assessoria Especial de Comunicação MInfra