Novo complexo portuário de Porto Velho está previsto para 2015

Novo complexo portuário de Porto Velho está previsto para 2015

Previsão é de investimentos de R$ 400 milhões que vão tirar da área central da capital o tráfego de caminhões pesados do transporte de grãos

O novo complexo portuário de Porto Velho começa a operar já em janeiro de 2015 com o novo terminal graneleiro do grupo Amaggi. O empreendimento prevê investimentos de R$ 400 milhões e vai, de imediato, tirar da área central da capital o tráfego de caminhões pesados do transporte de grãos. O tráfego será direcionado ao novo porto inicialmente pela avenida Guaporé e Estrada da Penal, até que as obras do Arco Norte permitam o acesso à região de Porto Schuelo.

Segundo o presidente da SOPH (Sociedade de Portos e Hidrovias de Rondônia), José Ribamar Oliveira, o porto é de extrema importância para a economia rondoniense. Ele explica que em uma primeira etapa o estado investiu recursos próprios na modernização das instalações portuárias, o que possibilitou a incorporação de um milhão de toneladas ao volume de cargas ali movimentado. Com isso, em menos de um ano o porto passou a operar 3,6 milhões de toneladas, com estrutura capaz de suportar de imediato um total de cinco milhões.

Isso, porém, representa o limite da capacidade operacional do porto atual, que deverá estar exaurida em máximo em três anos. Daí a atuação preventiva do governo do estado com a implantação do novo complexo. O local vai incorporar pequenas, médias e grandes operadoras com infraestrutura adequada para todos os tipos de carga, desde combustíveis, lubrificantes e derivados de petróleo de forma geral, gás de cozinha, granéis sólidos e containers.

Serão instaladas ainda estruturas distintas de movimentação de carga, espaços para estocagem ou distribuição, espaço para estacionamento de caminhões e até um aeroporto para pequenas aeronaves. Serão beneficiadas todas as operadoras instaladas nas dependências atuais do porto, especialmente aquelas que operam com gás de cozinha e petróleo, que vivem um drama diante da perspectiva de novas enchentes do rio. Também as empresas de importação/exportação serão atendidas.

Fonte: Guia Marítimo