Nova divisão de drones é colocada em ação pela Marinha do Brasil

Nova divisão de drones é colocada em ação pela Marinha do Brasil

A Marinha do Brasil realizou a cerimônia de lançamento e ativação do 1.º Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas (EsqdQE-1). O evento ocorreu na base naval de São Pedro da Aldeia, na região dos Lagos, e foi motivo de muita comemoração. O uso dos drones irá aumentar a capacidade de atuação dos navios durante as missões de inteligência e reconhecimento.

Segundo a Marinha Brasileira afirma que, a criação do EsqdE-1 é um marco em toda a história das forças armadas e aumentará a capacidade das missões de reconhecimento dos navios: “A criação do EsqdQE-1 é um grande marco na história da Aviação Naval e trará significativo aumento na capacidade operacional dos navios da força naval durante missões de inteligência, vigilância e reconhecimento”, diz, em nota, a Marinha.

Nesse sentido, o esquadrão conta com seis tipos de aeronaves, além de contar, também, com dois lançadores e dois recolhedores. Também de acordo com as forças armadas, esses, poderão ser utilizados tanto em terra quanto no mar, inclusive à noite, para monitoramento de desastres, combate à pirataria, operações de resgate e proteção da vida humana nos mares e oceanos, por exemplo.

Além disso, a Marinha Brasileira ainda afirma que a Organização Militar do Setor Operativo, Subordinada do Comando da Força Aeronaval tem a intenção de contribuir com o processo decisivo de planejamento e emprego do poderio naval por meio da utilização do esquadrão de drones. Com a utilização da divisão de drones, a Força Aeronaval conseguirá combater mais eficientemente até questões como o terrorismo.

Quando questionada sobre onde os drones farão patrulhamento no início das operações, ainda em seu site, a Marinha Brasileira não respondeu. De acordo com ela, a nova operação militar ficará sob responsabilidade da Força Aeronave. O primeiro lançamento foi realizado no último dia 28 de junho, também em São Pedro da Aldeia e o vídeo de preparação, pouso e retorno foi compartilhado.

Os militares das forças armadas participaram de um treinamento sobre o funcionamento dos drones ano passado, nos Estados Unidos. O anúncio que o esquadrão de drones iriam fazer parte da aviação naval brasileira foi feito em 2019 e desde então vinham sendo feitas inúmeras preparações para o dia de lançamento das aeronaves remotamente pilotadas.

O ScanEagle, drone usado pela Marinha Brasileira, possui baixo peso e em média 3,1 metros de envergadura, 1,6 metro de comprimento e teto de 19,5 mil pés, ou seja, cerca de quase 6 mil metros. Ele possui um motor com gasolina que pode durar até 24 horas de maneira autônoma.

É interessante saber, também, que a aeronave decola a partir de um lançador, pode partir de um navio e voltar para a embarcação, pois não há trem de pouso, diz a empresa Insitu, responsável pela fabricação dos drones.

Além disso, a empresa afirma que o drone alcança uma velocidade de quase 150 km/h e o raio de sua ação é até 100 km/h. A Insitu também confirma que a aeronave consegue voar em ambientes extremos carregando uma câmera ou com infravermelho, aumentando a eficiência em missões de reconhecimento, inteligência e vigilância.

Fonte: Click Petróleo e Gás