NO AGUARDO DA LICENÇA DO IBAMA, PETROBRÁS DESLOCA SONDA QUE SERIA USADA NA MARGEM EQUATORIAL PARA A BACIA DE CAMPOS

NO AGUARDO DA LICENÇA DO IBAMA, PETROBRÁS DESLOCA SONDA QUE SERIA USADA NA MARGEM EQUATORIAL PARA A BACIA DE CAMPOS

A Petrobrás iniciou nesta semana o deslocamento da sonda de perfuração ODN-II (NS 42) da Margem Equatorial para a Bacia de Campos. O navio seria utilizado pela estatal na perfuração de um poço no bloco FZA-M-59, na Bacia da Foz do Amazonas. Contudo, o Ibama negou o pedido de licenciamento ambiental feito pela petroleira.

Para lembrar, a Petrobrás fez um pedido de reconsideração ao Ibama, mas ainda não há prazo para que o órgão ambiental analise novamente o caso. Por isso, diante dos altos custos para manter a sonda parada e sem atividade na Margem Equatorial, a Petrobrás decidiu deslocar a sonda para atividades nas bacias do Sudeste.

No pedido de reconsideração apresentado ao Ibama, a Petrobrás disse que a estrutura de resposta a emergência desenhada para a perfuração do poço é a maior dimensionada pela empresa no país, superando até mesmo as já existentes nas Bacias de Campos e Santos.

A Petrobrás pretende perfurar um poço no bloco FZA-M-59, localizado em alto mar, a cerca de 175 km da costa do Amapá e a 560 km de distância da foz do Rio Amazonas. O objetivo é verificar a presença de petróleo em águas profundas em profundidade de aproximadamente 3 mil metros. A empresa diz ainda que um mapeamento (imageamento da subsuperfície) no local a ser perfurado confirmou que não existe região sensível na área de 500 metros de raio da localização do poço.

Veja abaixo a nota enviada pela Petrobrás ao Petronotícias sobre o deslocamento da sonda ODN-II:

“A Petrobrás iniciou, nesta segunda-feira (5), a navegação do navio sonda NS 42, que estava localizado no bloco FZA-M-59, a cerca de 175 km da costa do Amapá e a mais de 500 quilômetros de distância da foz do rio Amazonas. A embarcação foi desmobilizada em função do indeferimento do processo de licenciamento ambiental do bloco pelo Ibama e será destinada a atividades da companhia na Bacia de Campos, na Região Sudeste.

A sonda será mobilizada em ações pontuais, enquanto a Petrobrás aguarda o posicionamento do Ibama em relação ao pedido de reconsideração feito pela companhia em 25 de maio.

A Petrobrás reitera que todos os recursos mobilizados no Amapá e no Pará para realização da Avaliação Pré-Operacional (simulado para testar os planos de resposta à emergência) foram viabilizados estritamente em atendimento a decisões e aprovações do Ibama, conforme registrado em autos públicos, seguindo as balizas legais e normativas vigentes.

Fonte: PetroNotícias