MARINHA CELEBRA PRIMEIRA ATRACAÇÃO DO SUBMARINO “HUMAITÁ” EM MOCANGUÊ

MARINHA CELEBRA PRIMEIRA ATRACAÇÃO DO SUBMARINO “HUMAITÁ” EM MOCANGUÊ

Na manhã desta quinta-feira (04), o Complexo Naval de Mocanguê (CNM) presenciou um momento histórico com a primeira atracação do Submarino “Humaitá” (S41), pertencente à Classe “Riachuelo”. Sediado em Itaguaí (RJ), o “Humaitá” foi transferido para o Setor Operativo da Força Naval em janeiro de 2024 e permanecerá na Base Almirante Castro e Silva (BACS), no CNM, até o dia 5 de abril.

Testes Preliminares e Preparativos

No último dia 28, um teste preliminar foi conduzido em preparação para a atracação oficial, uma semana antes da data marcada. O objetivo era garantir a segurança da operação, posicionando corretamente as defensas para evitar choques no casco, definindo a melhor abordagem para o embarque e escolhendo a posição adequada no cais. Os testes foram bem-sucedidos, assegurando uma atracação segura.

Base Almirante Castro e Silva

A Base de Submarinos Almirante Castro e Silva, subordinada ao Comando da Força de Submarinos (ComForS) da Marinha do Brasil, desempenha um papel crucial no aprestamento dos meios navais subordinados ao ComForS. Criada em 1941 e localizada em Niterói (RJ), a BACS possui infraestrutura adaptada para atender aos submarinos das Classes “Tupi” e “Tikuna”, além de outros meios navais. O cais foi ampliado em 1972 para acomodar os novos submarinos da Classe “Humaitá”.

Submarino “Humaitá” e o PROSUB

O “Humaitá” é o segundo submarino da Classe “Riachuelo” a ser incorporado à Marinha do Brasil, dotado com propulsão diesel-elétrica. Com uma tripulação de 60 militares, a embarcação é equipada com modernos sensores, mísseis, torpedos e minas, como parte do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB). Após a atracação, a tripulação iniciará os trabalhos de manutenção antes de prosseguir com as missões determinadas pela Esquadra.

Expansão da Força Naval e Soberania Brasileira

O PROSUB é uma iniciativa estratégica da Marinha do Brasil para a construção de submarinos com propulsão diesel-elétrica em território nacional, visando proteger a Amazônia Azul e garantir a soberania do país no mar. Além do “Humaitá”, outros submarinos como o “Riachuelo” e o “Tonelero” já foram prontificados, com previsão de entrega do “Angostura”. O programa também capacitará o país para a construção do primeiro Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear, o “Álvaro Alberto”.

Fonte: Defesa em Foco