O mês de janeiro teve sua frota de apoio offshore em águas jurisdicionais brasileiras fechada com um total de 418 embarcações (mesmo número de dezembro passado), representando aumento de 5,5% em relação a janeiro de 2022. Conforme divulgado pela Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo (Abeam), 377 do total correspondiam a navios de bandeira brasileira e 41 de bandeira estrangeira.

Se for feita uma comparação com 2015, quando a demanda começou a ser impactada pela retração no setor de petróleo e gás, foram desmobilizadas 105 embarcações de origem estrangeira e acrescentadas 105 de bandeira brasileira. Já em janeiro deste ano, cerca de 69 embarcações que eram de origem estrangeira tiveram suas bandeiras trocadas para o pavilhão nacional.

Frota de origem nacional e seu aumento

A frota de apoio offshore de origem nacional teve um aumento de 90% para 91% em relação a novembro do ano passado, enquanto 11% correspondem a embarcações de apoio com origens estrangeiras. Em janeiro deste ano, o relatório da Abeam identificou uma frota de 418 embarcações, sendo 377 de origem brasileira e 41 de bandeiras estrangeiras. Em novembro, eram 420 embarcações, das quais 377 de origem brasileira e 43 de bandeiras estrangeiras.

Nem todas as embarcações listadas na publicação estão em operação, já que o levantamento inclui navios que podem ou não estar apoiados em contratos, estar no mercado spot, em manutenção ou fora de operação. Para uma maior especificidade, o relatório não considera embarcações dos tipos lanchas, pesquisa, nem embarcações com porte inferior a 100 TPB ou BHP inferior a 1.000.

De acordo com o site Sinaval, esses dados foram obtidos junto à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e à Diretoria de Portos e Costas da Marinha (DPC), por meio de publicações especializadas e informações das empresas de offshore.

As diferentes embarcações que compuseram a frota de apoio offshore de janeiro

Ainda de acordo com o levantamento da Abeam, a frota de apoio offshore de janeiro era composta por 45% de PSVs (transporte de suprimentos) e OSRVs (combate a derramamento de óleo), o que totaliza 187 embarcações. Outros 19% eram LHs (manuseio de linhas e amarrações) e SVs (mini supridores), porcentagem que representa 79 navios.

Além disso, os AHTS (manuseio de âncoras) somaram 56 barcos no período (13%), enquanto 25 unidades de apoio eram FSVs (supridores de cargas rápidas) e crew boats (transporte de tripulantes), 18 RSVs (embarcações equipadas com robôs), 17 PLSVs (lançamento de linhas) e 14 MPSVs (multipropósito).

Fonte: Click Petróleo e Gás