Berços de atracação do Porto de Paranaguá voltam a ter profundidade de projeto

Berços de atracação do Porto de Paranaguá voltam a ter profundidade de projeto

Já está em fase final a primeira etapa da dragagem de manutenção dos portos paranaenses, obra iniciada em novembro do ano passado. A área Charlie, que corresponde aos berços de atracação do Porto de Paranaguá e bacia de evolução, está quase completamente dragada. Foram retirados cerca de 1,2 milhão de metros cúbicos de sedimentos.

Um dos principais ganhos desta primeira etapa das obras foi o restabelecimento da profundidade de projeto dos berços de atracação, que voltaram a ter profundidade entre 8 e 13,8 metros.

“O Porto de Paranaguá vem sendo ampliado ao longo do tempo e isso fez com que seus 20 berços tenham profundidades diferentes. Com tanto tempo sem dragagem de manutenção, os berços estavam assoreados e traziam prejuízo para a operação”, explica o superintendente dos portos do Paraná, Luiz Henrique Dividino. “No caso do berço 209, que movimenta fertilizantes, por exemplo, para poder utilizá-lo tínhamos que primeiro atracar o navio no berço vizinho, aliviar um pouco da carga para depois permitir que a embarcação operasse neste berço. Agora isso não é mais necessário”, afirma.

Os ganhos também já estão sendo sentidos nos berços do Corredor de Exportação. A operação dos graneleiros está mais ágil, uma vez que os navios não têm mais que paralisar suas operações na maré baixa. Com o assoreamento, os navios chegavam a tocar no fundo do mar quando estavam muito cheios. Agora, eles terão mais condições de atracação e desatracação, sem precisar aguardar maré.

O secretário estadual de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, explica que as melhorias atingidas até agora pela dragagem de manutenção serão ampliadas ainda mais. “Temos o projeto para dar início, ainda este ano, da obra para reformar todos os berços de atracação, unificando a profundidade de todos eles para 13,8 metros. É o nosso compromisso de entregar aos usuários um porto seguro, ágil e competitivo”, afirma Richa Filho.

Agora, o trabalho continua na dragagem de manutenção das áreas Alfa e Bravo. Depois, será a vez da área Delta (Antonina). Há cerca de uma década não era realizada uma obra desta natureza nos portos paranaenses. A atual campanha de dragagem é a terceira realizada neste governo. Ela começou em novembro do ano passado e tem prazo de um ano para ser concluída. A obra está sendo paga com recursos próprios da Appa e custou R$ 115 milhões.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná