Aliança batiza porta-contêineres Pedro Álvares Cabral no Porto Itapoá

Aliança batiza porta-contêineres Pedro Álvares Cabral no Porto Itapoá

A Aliança Navegação e Logística batizou, no Porto Itapoá, em Santa Catarina, o porta-contêineres “Pedro Álvares Cabral”, que faz parte de uma série de 4 navios idênticos que renovaram a frota de cabotagem da empresa. A madrinha da embarcação é Elisabeth von Krüger de Freitas, esposa de Humberto Freitas, diretor-executivo da Vale.

Com capacidade para 3.800 TEUs e 500 tomadas para contêineres refrigerados, o navio já está em operação desde 2013 no serviço de cabotagem da Aliança, juntamente com os porta-contêineres “Américo Vespúcio”, “Fernão de Magalhães” e “Sebastião Caboto”, que fazem parte da série denominada “Grandes Descobridores”.

O serviço de cabotagem da Aliança atende em 16 portos, de Buenos Aires até Manaus, dividido em quatro slings (anéis) e um total de 116 escalas mensais. No total, 10 navios da Aliança fazem o transporte entre os portos do Brasil e Mercosul.

Julian Thomas, diretor-superintendente da Aliança, ressalta que a empresa não mede esforços para oferecer qualidade contínua nos serviços, contornando as questões que envolvem os problemas de infraestrutura operacional em alguns portos.

“Oferecemos uma cobertura dos mercados com escalas diretas nos principais portos, ampliando a atuação às regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste, com maior capacidade e agilidade nas operações. Com isso, projetamos crescer, em 2014, acima de 20%”, afirma.

Para este ano, a Aliança espera aumentar a movimentação de cargas de arroz a partir do porto de Rio Grande, eletroeletrônicos e duas rodas em Manaus, alumínio e níquel em São Luís, no Maranhão, e alimentos, higiene e limpeza no porto de Santos.

Investimentos

A Aliança investiu R$ 450 milhões na renovação de sua frota de cabotagem. A empresa adquiriu 4 porta-contêineres de 3.800 TEUs de capacidade e 500 tomadas para carga refrigerada.

Os navios foram especialmente projetados para navegação e operação na costa e portos brasileiros. São equipados com a mais moderna tecnologia para a segurança da tripulação e da carga, e também para a redução do consumo de combustível. Como resultado, possuem os menores índices de emissão de gases de efeito estufa por tonelada transportada, aumentando ainda mais os benefícios ambientais do modal em relação ao transporte rodoviário.

Os porta-contêineres também são providos de um sistema pioneiro de tratamento de água de lastro, que elimina o risco de impacto ambiental que esse tipo de operação pode causar. Por isso possuem a notação especial “BWM” (Ballast Water Management). Outra importante característica dos navios é a notação “EP” (Enviromental Passport), confirmando sua condição especial de atender e controlar os regulamentos e normas internacionais relativos à proteção do meio ambiente.

Também possuem a notação “RSD” (Rational Ship Design), indicando que a concepção e desenvolvimento do projeto utilizaram as mais modernas técnicas de otimização estrutural, e a notação de automação plena da praça de máquinas, o que torna a operação mais flexível e segura.

Como a operação de um navio de cabotagem é muito mais intensa que um navio de longo curso, os novos porta-contêineres possuem características especiais como: climatização interna otimizada para os trópicos, sistema de navegação eletrônico dispensando cartas de navegação tradicionais, passadiço provido de três radares, além de dois sistemas de ecobatímetros instalados especialmente para a navegação no Rio Amazonas.

Fonte: Redação TN/ Ascom Aliança