Porto de Paranaguá atinge marca de 99,29% em avaliação ambiental

Porto de Paranaguá atinge marca de 99,29% em avaliação ambiental

O Porto de Paranaguá foi consagrado como o mais bem colocado pelo Índice de Desenvolvimento Ambiental (IDA) promovido pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ). Essa é a terceira vez consecutiva que o porto paranaense, referência na movimentação de granéis sólidos, fica na liderança do ranking. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (13), em transmissão online. Segundo a empresa Portos do Paraná, o porto de Paranaguá atingiu pontuação 99,29.

Hoje, a Portos do Paraná mantém mais de 20 programas ambientais ativos. São realizados monitoramentos frequentes da qualidade da água em 32 pontos da baía de Paranaguá e Antonina; monitoramento e limpeza de manguezais; fauna; biota aquática; além de educação ambiental; controle de ruídos; monitoramento de qualidade do ar, entre outros.

Segundo o diretor da ANTAQ, Adalberto Tortarski, o Índice se consolidou como a principal ferramenta para avaliação da gestão ambiental de instalações portuárias no Brasil.

O IDA, como é conhecido, é aplicado desde 2012 e é a principal ferramenta para avaliação da gestão ambiental de instalações portuárias. Essa foi a décima primeira edição da avaliação para portos públicos e a terceira para terminais de uso privado.

O diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana, lembra que os portos paranaenses deram um salto expressivo nos últimos anos e reforça a importância de ações e programas voltados para o desenvolvimento sustentável.

“Estamos discutindo, dentro da diretoria, o consumo consciente de energia. A intenção é implantar uma grande usina de biodigestão de materiais orgânicos. Todos os grãos e farelos que caem no chão durante a operação e são de objeto da varrição, atualmente destinados para aterros sanitários. Queremos que este material se transforme em energia elétrica. A planta que pretendemos que seja instalada é para biodigestão desse material orgânico e produção automática, no mesmo local, de produção de energia elétrica. Nosso objetivo é produzir nossa própria energia”, explica Santana.

O superintendente de desempenho, desenvolvimento e sustentabilidade da ANTAQ, José Renato Fialho, apresentou os principais pontos do projeto “Impactos e Risco da Variabilidade Climática no Setor Portuário Brasileiro”, que é desenvolvido em decorrência do Acordo de Cooperação Técnica firmado entre a Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ e a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.

*Com informações da Portos do Paraná / Foto: Claudio Neves/Portos Paraná