Petrobras reserva seis dias para simular perfuração na Margem Equatorial

Petrobras reserva seis dias para simular perfuração na Margem Equatorial

A reserva da Petrobras seis dias da semana que vem para realização da tão esperada Avaliação Pré-Operacional (APO) do Ibama, última etapa do processo de licenciamento ambiental para perfuração de um poço no bloco marítimo FZA-M-59, localizado a 175 milhas da costa do Amapá e a mais de 500 milhas da foz do rio Amazonas.

A empresa informou que, entre os dias 24 e 29 de agosto, realizará o exercício simulado de segurança na costa marítima e nos rios de Oiapoque, no Amapá. O exercício mobilizará mais de 400 pessoas, embarcações de grande porte, helicópteros e a sonda de perfuração NS-42, que será posicionada na região.

“Durante o exercício, será avaliado pelo Ibama o atendimento das ações previstas nos Planos de Proteção e Atendimento à Fauna e no Plano de Emergência. Por meio da simulação de uma ação de resposta a um acidente, o órgão avaliará aspectos como a eficiência dos nossos equipamentos, agilidade, cumprimento dos tempos de atendimento à fauna previstos e comunicação com autoridades e partes interessadas”, a empresa.

A empresa postou em suas redes sociais que está levando para o Amapá uma maior estrutura de resposta a ocorrências já mobilizadas pela companhia. O principal embarque do simulado é o navio sonda NS-42, afretado à Foresea, identificado na frota da empresa como ODN-II, que está disponível para a sondagem na Bacia da Foz do Amazonas desde outubro de 2024.

Antes de viajar para a Margem Equatorial, uma sonda passou por um serviço de limpeza do casco, na Baía de Guanabara, para retirada da espécie invasora coral-sol. O processo de autorização do Ibama levou cerca de quatro meses no início do ano, desde a autorização de limpeza, vistoria do serviço e liberação da viagem para o Amapá, que ocorreu em junho passado.  

Há uma grande expectativa na indústria de petróleo e gás com o exercício simulado de perfuração da Petrobras na Margem Equatorial, para que o Ibama aprove uma estrutura de respostas para emergências ambientais na atividade e, nos próximos dias, libere a licença de perfuração do bloco.

Segundo a Petrobras, a confirmação da existência de petróleo na Margem Equatorial poderá abrir uma importante fronteira energética para o país, que se desenvolverá de forma integrada com outras fontes, garantindo a segurança energética do Brasil e contribuindo, portanto, para que o processo de transição energética ocorra de forma justa, segura e sustentável.

Fonte: Revista Brasil Energia