Petrobras assina memorandos de entendimento com três empresas diferentes de submarinos

Petrobras assina memorandos de entendimento com três empresas diferentes de submarinos

A Petrobras assinou, recentemente, três Memorandos de Entendimento (MoUs) com três empresas diferentes que atuam no fornecidos de soluções e tecnologias para sistemas submarinos da indústria de energia, informou Flávio Bretanha, Head da Área de Subsea da Petrobras, em publicações feitas na quarta-feira (11) e nesta quinta-feira (12). 

O MoU assinado com a Simeros, empresa brasileira, tem como objetivo oferecer suporte de engenharia no desenvolvimento e qualificação de dutos flexíveis que possam ser utilizados em águas ultraprofundas. A primeira etapa se concentrará no desenvolvimento e qualificação do produto – algo que, segundo Bretanha, poderá abrir caminho para a implantação de uma unidade fabril no país.

“Essa iniciativa é extremamente relevante, pois representa a entrada de um novo player no mercado brasileiro de direitos flexíveis, fortalecendo a competitividade e diversificação da cadeia de suprimentos”, escreveu Flávio. 

Já o segundo MoU foi assinado com a Connector Solutions Subsea, empresa com sede na Noruega. O objetivo da parceria é a qualificação de válvulas esferas para uso em equipamentos submarinos da Petrobras, bem como o desenvolvimento da fabricação local dessas válvulas em uma nova unidade fabril no estado do Rio de Janeiro.

“O MoU fortalece nosso relacionamento de longo prazo e representa um marco significativo em direção ao nosso foco estratégico de fornecer soluções confiáveis ​​para a região”, disse Kristian Karlsen, executivo sênior de Vendas e autoridade técnica da Connector Subsea Solutions, segundo o comunicado divulgado pela empresa. 

Por fim, o terceiro MoU foi assinado com a Teledyne Marine, grupo de empresas de tecnologia que faz parte do conglomerado industrial Teledyne Technologies Incorporated, dos EUA. A parceria visa desenvolver e avaliar novas tecnologias para conectores elétricos e ópticos submarinos, com foco em aplicações nos equipamentos submarinos da Petrobras. A iniciativa também prevê uma avaliação para fabricação local desses conectores em uma unidade fabril no Brasil. 

Fonte: Revista Brasil Energia