A Foresea registrou lucro líquido de US$ 35 milhões no primeiro trimestre de 2025 e um Ebitda ajustado de US$ 69 milhões, crescimento de 84% em relação ao mesmo período de 2024. A margem Ebitda ajustada foi de 48%, impulsionada pela eficiência operacional e disciplina de custos. A empresa de perfuração offshore encerrou março com caixa de US$ 153 milhões. Os resultados foram apresentados ao mercado na última segunda-feira (28).

Com o desempenho positivo, a Foresea anunciou a aprovação de US$ 50 milhões em pagamento de dividendos aos acionistas, previsto para 30 de junho. Este será o terceiro repasse desde a criação da empresa, em junho de 2023, totalizando US$ 120 milhões distribuídos em menos de um ano. Segundo a companhia, a nova distribuição reflete a consistência dos resultados trimestrais, apoiados pelo desempenho operacional e contratos mais rentáveis.

“Começamos 2025 mantendo o ritmo acelerado que conquistamos no ano passado. Nossa frota está toda contratada até 2026, operando com excelência e segurança, e conseguimos transformar esse desempenho em geração de caixa e valor para nossos acionistas. Seguimos focados em entregar serviços de alta qualidade e manter nossos elevados padrões operacionais”, afirmou o CEO da Foresea, Rogério Ibrahim.

No primeiro trimestre, a empresa manteve 99% de uptime operacional pelo terceiro trimestre consecutivo, índice considerado recorde no setor. A eficiência da receita subiu para 95,9%, e a utilização da frota foi total, destacando-se o início do novo contrato do navio-sonda Norbe VIII, que começou a operar em dezembro de 2024.

A carteira de contratos da Foresea (backlog) alcançou US$ 1,6 bilhão, com duração média de 2,5 anos e cobertura garantida até o quarto trimestre de 2026. Em janeiro deste ano, a companhia assinou um aditivo ao contrato da Norbe VIII, que prevê a instalação de novos equipamentos para permitir operações também em águas rasas, acrescentando aproximadamente US$ 70 milhões ao backlog. A Foresea avalia que os resultados do trimestre confirmam a solidez do modelo de negócios da empresa, baseado na excelência operacional, previsibilidade de receitas e retorno consistente ao acionista.

Fonte: Portos e Navios