Agência informou que, as áreas terão novos investimentos de pelo menos R$ 10 bilhões

Os novos planos de desenvolvimento de 14 campos de petróleo em águas rasas, oriundos do plano de desinvestimentos da Petrobras, indicam investimentos de mais de 10 bilhões de reais nos ativos, localizados na Bacia de Campos, segundo informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

De acordo com comunicado da Agência, que já aprovou os planos, o montante refere-se às atividades consideradas obrigatórias das atuais operadoras Trident, com investimentos firmes de 5,6 bilhões de reais; BW, com aportes de 3,9 bilhões de reais; e Perenco, com 1,1 bilhão de reais.

“Os campos, em 2012, produziam 81 mil barris de petróleo por dia e, em 2019, a produção havia declinado para, aproximadamente, 26 mil barris por dia de petróleo. A estratégia da Petrobras de priorizar ativos de águas profundas, com foco no pré-sal, aliada ao declínio dos campos maduros, fizeram com que a produção sofresse queda de quase 70% no período, com perda de mais de cem poços produtores. Os royalties oriundos dessas concessões declinaram de R$ 583 milhões para R$ 227 milhões, no mesmo período”, disse a ANP.

A ANP, que vê o processo como a revitalização de áreas antes “em declínio”, acrescentou que o valor pode dobrar se consideradas as atividades que dependem do desenvolvimento dos projetos.

“O plano de desinvestimento da Petrobras na Bacia de Campos garante a revitalização dessas áreas, e novas oportunidades de geração de emprego e renda na região”, acrescentou a ANP em nota.

*Com informações da ANP