A Petrobras comprometeu-se a alcançar uma economia de US$ 8 bilhões, nos próximos cinco anos, alterando as formas de contratação e projetos, segundo a presidente da empresa, Magda Chambriard. Ela participou no início da tarde desta sexta-feira (8) de coletiva de imprensa para detalhar o resultado financeiro do segundo trimestre deste ano.

Um exemplo de mudança foi o projeto de revitalização dos campos de Marlim Sul e Marlim Leste, que retornou à fase 2 após já estar em fase avançada de execução. Por conta disso, a Petrobras cancelou a licitação do FPSO P-86 e de um sistema de bombardeio multifásico submarino, que também estava em licitação.

“Quando a gente fala de um projeto desse, não está falando só da plataforma. Isso é o que todo mundo vê. Por baixo tem muito mais coisas. Tem os poços, nesse caso, eram 45 poços, 500 km de linhas de interligação. Estamos voltando para a prancheta para rever todo esse conceito e alternativas para tornar o projeto mais rentável”, afirmou a diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da empresa, Renata Baruzzi.

As mudanças ocorrem no contexto de baixa do preço do barril do petróleo, na casa dos US$ 67. Em seu plano estratégico, a empresa prevê cotação média de US$ 83. Agora, a empresa está revendo as previsões para traçar as novas perspectivas de investimento para o quinquênio de 2026 a 2030.

Um exemplo de alteração de contrato que tende a se repetir foi adotado nas obras de ampliação da Rnest. A empresa optou por ampliar o número de lotes de contratos e também recorreu ao leilão reverso, em que os detalhes da licitação oferecem um valor inicial e, a partir dele, são apresentados os lances.

Fonte: Revista Brasil Energia