O desgaste provocado pelos últimos acontecimentos teria deixado executiva em uma situação bastante delicada

O governo federal já estuda a substituição de Graça Foster no comando da Petrobras. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o Palácio do Planalto informou a atual presidente da estatal de que ela será substituída. Oficialmente, o Planalto ainda não confirmou a decisão.

Segundo informações, o desgaste provocado pelo últimos acontecimentos deixou Foster em uma situação muito delicada. Além disso, a divulgação na semana passada do levantamento informando que a Petrobras deveria baixar seus ativos em R$ 88 bilhões devido à corrupção e ineficiência no planejamento e execução de projetos teria pesado na decisão da presidenta Dilma Rousseff.

Em outras ocasiões, a própria Graça Foster já havia pedido para sair da presidência. A presença da executiva era vista como uma proteção às diversas denúncias de corrupção na Petrobras. Segundo informações, a presidenta da estatal estaria sob forte pressão emocional devido ao caso.

O ministro da Fazenda Joaquim Levy esteve pessoalmente em São Paulo, nesta segunda-feira, averiguando os nomes para ocupar o posto.

Ações sobem 7% com rumores de mudança na presidência

Os rumores de que a presidenta Dilma Rousseff teria decidido substituir Graça Foster da presidência da Petrobras fez com que as ações da estatal subissem nesta terça-feira. Também contribui para o desempenho da estatal a recuperação do preço do petróleo. Além disso, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em alta favorecida pelo lucro do banco Itaú Unibanco, que tem alta de 2,70%.

Por volta das 11h22 desta terça, o índice de referência Ibovespa avançava 2,15% aos 48.648 pontos. O dólar comercial registrava leve queda de 0,18%, cotado a R$ 2,708 para compra e a R$ 2,710 para venda.

A estatal registra alta de 6,41% (ON, com direito a voto) e 7,04% (PN, sem voto). Também influência as ações da Petrobras o comportamento da cotação do petróleo, que registra avanço de 3%, cotado a US$ 56,41.

Fonte: O Dia