A Pré-Sal Petróleo (PPSA) marcou para o próximo dia 31 de agosto o leilão para venda da parcela da União na produção futura de petróleo no pré-sal da Bacia de Santos. Ao todo, a estatal ofertará 3 milhões de barris.

A rodada é uma segunda tentativa da PPSA de licitar a fatia da União na produção dos campos de Mero, Sapinhoá e Lula. Em maio, a estatal realizou um primeiro leilão, mas a Shell, única empresa inscrita, não apresentou ofertas.

Ao todo, o governo estima que a comercialização do óleo e gás da União possa render, este ano, uma arrecadação de R$ 1 bilhão. pelo contrato de partilha.

O pré-edital da licitação de agosto foi publicado ontem pela PPSA e ficará aberto para consulta pública até o dia 25 de julho. A licitação, que acontecerá na B3, em São Paulo, ofertará três contratos, que poderão ser adquiridos por um único comprador ou por empresas diferentes. O vencedor poderá obter toda a produção do respectivo campo durante um ano, remunerando a União a cada retirada de carga, de acordo com a proposta de preços ofertada no leilão.

Serão oferecidos três lotes diferentes, referentes à parcela da União na produção de Mero (1,8 milhão de barris de petróleo), Sapinhoá (115 mil barris) e Lula (1,1 milhão de barris).

No último dia 5, em evento no Rio, o presidente da PPSA, Ibsen Flores, já havia antecipado a intenção de repetir a licitação entre o fim de agosto e início de setembro. Na ocasião, ao ser questionado sobre o desinteresse das empresas pelo primeiro leilão, ele disse que um dos motivos que ajudava a explicar a falta de ofertas foi o fato de que a medida provisória que permitia a venda direta do óleo da União pela PPSA só ter sido sancionada depois do leilão.

Fonte:  Valor